Na sequência das declarações do Presidente francês, a FEBEA lamenta que os pontos de venda como perfumarias, parafarmácias, cabeleireiros e salões de beleza não tenham sido incluídos entre as empresas que podem permanecer abertas. A FEBEA comunicou ao governo o seu desejo de que estes estabelecimentos possam continuar a exercer a sua atividade a partir de agora e durante todo o período de confinamento.
Como explica o presidente da FEBEA, Patrick O'Quin: "A maioria destas empresas são muito pequenas e já foram consideravelmente enfraquecidas pelo confinamento inicial.
De acordo com um estudo da Asterès, as previsões eram já sombrias para estes retalhistas, com uma quebra de vendas estimada em 25% no conjunto do ano.
Após o anúncio do novo confinamento, Patrick O'Quin afirmou: "Manter estas lojas locais abertas é uma condição de sobrevivência, especialmente porque fizeram esforços consideráveis para receber os seus clientes em perfeitas condições de segurança sanitária".
A FEBEA salienta que o período que antecede a época festiva é vital para estas lojas: as lojas de perfumes, por exemplo, geram uma parte decisiva das suas vendas em novembro e dezembro.
Além disso, são importantes espaços de interação social: "Os salões de cabeleireiro são frequentemente as últimas lojas nas pequenas cidades", afirma Patrick O'Quin. "O bem-estar é um elemento essencial da saúde, segundo a definição da Organização Mundial de Saúde. Durante o confinamento inicial, tornou-se claro que os nossos compatriotas careciam seriamente de laços sociais. O resultado foi a multiplicação por três das perturbações ligadas à depressão, à ansiedade e à toxicodependência".